sexta-feira, 29 de julho de 2011

Pra você

Eu não espero nada. Não espero que você volte que você escute uma música e lembre-se de nós e nem que você leia algo e a minha imagem venha a sua cabeça, com certeza não lerá, você não gosta de ler, mas talvez tenha mudado, você anda tão mudado não o reconheço mais. Passo dias tranquilos, mas tem épocas que crio esperanças de receber uma mensagem talvez, na verdade faz tempo que não tenho esperança de nada que relacione você e eu. As minhas ilusões cessaram a partir do momento em que você parou de alimentá-las. Assim como acabaram as ilusões, acabou o romantismo o frio na barriga a vontade de estar junto o ato patético de viajar em canções idiotas, acabou não só por você e sim por qualquer outra oportunidade que poderia vir a aparecer na minha vida. Agradeço, pois libertou assim toda essa doença que é sua presença, um fantasma. Pensei que nunca falaria ou escreveria isso, mas estou necessitando de que alguém me ensine a sentir tudo aquilo de novo, mesmo sabendo que não me fez bem eu queria, mas não com você. Parei de lhe culpar por eu ter me tornado descrente do amor acho que isso pode ajudar a me curar e deixar algum sentimento novo entrar. Ainda tenho muito medo, tenho medo de me sentir fraca e besta sei que é ridículo, mas confesso que ainda é difícil. Acho que sou bipolar sei lá, talvez maluca mesmo. Escrevendo esse texto sem nexo algum, parei nesse ponto e reli achei péssimo ridículo e que merecia ir para o lixo, mas como estou disposta agora a escrever sem filtrar as palavras foda-se que as frases estão sem entendimento, não quero saber só sei que foi isso que senti. Vontade de me apaixonar de sentir, sentir e mais nada. Falo agora que talvez nem seja uma boa idéia, que não aconteça nunca. Prefiro parar por aqui. Um dia quem sabe escrevo novamente sobre esse assunto com novidades boas ou não tão boas assim.