Dentro do quarto, deitada na cama, ela em agonia aperta as mãos uma contra a outra com toda a força em ato raivoso, ira, ódio. Ódio daquela que a fez chorar, que a fez dizer coisas horríveis, que a fez tripudiar em cima de quem poderia lhe fazer feliz. Olhando para o teto pensou e chegou à conclusão de que essa outra sempre lhe fez isso, sempre a fazia questionar-se sobre seus sentimentos e relacionamentos e sem enxergar saída, ela fazia o que aquela queria. Era tão próximas, aquela lhe conhecia como ninguém. Agora ela sente como se estivesse andando na escuridão em local desconhecido, com medo, desesperada sem poder pedir ajuda, como pedir? A quem pedir? Sempre teve a certeza de que aquela era a única que não iria lhe deixar. As duas sempre se desentenderam, mas agora parece ser a gota d’água, tenho medo de nunca mais vê-las em paz novamente seria de cortar os pulsos estarem unidas e se odiando.
Ela estava sentindo um aperto tão grande que lhe faltava o ar, tentando se acalmar respirou devagar, mas a sua cabeça doía, seus pensamentos eram como rojões iam de um lado para outro em uma velocidade extraordinária, isso a estressava. Ela se perguntava como pode acontecer? Como pode fazer uma coisa dessas? Manipulada por aquela, que agora estava lá deitada em posição fetal no canto do quarto com lágrimas nos olhos, arrependida. - “Agora não adianta”- gritava ela. Era um grito que ninguém podia ouvir somente ela e aquela. Talvez fosse o fim das duas, mas não, era só o começo de um autoconhecimento, um autocontrole, pois ela e aquela eram uma só, não existem duas. Só que ela não admitia o seu erro e tinha que culpar alguém, mas culpar quem? Então ela criou aquela que seria sua outra face, aquela que seria culpada de todos os seus erros, da sua mania errônea de dizer que é forte, de que criou uma casca, sim tem uma casca, mas certamente há uma rachadura que por ali passam todos os sentimentos e chegam direto ao coração. Não culpe você, ele, nós, eles a quem for somente reconheça, que tem um músculo involuntário batendo dentro desse peito onde existe sentimento e calor, então não fuja deles, pois fugindo a imagem dela e daquela dentro do quarto em sofrimento e ódio será repetida diversas vezes. Aceite amar, aceite a paixão que sente, por que mesmo que tenha sofrido várias outras vezes, não quer dizer que não vale a pena tentar mais uma vez.
Ela estava sentindo um aperto tão grande que lhe faltava o ar, tentando se acalmar respirou devagar, mas a sua cabeça doía, seus pensamentos eram como rojões iam de um lado para outro em uma velocidade extraordinária, isso a estressava. Ela se perguntava como pode acontecer? Como pode fazer uma coisa dessas? Manipulada por aquela, que agora estava lá deitada em posição fetal no canto do quarto com lágrimas nos olhos, arrependida. - “Agora não adianta”- gritava ela. Era um grito que ninguém podia ouvir somente ela e aquela. Talvez fosse o fim das duas, mas não, era só o começo de um autoconhecimento, um autocontrole, pois ela e aquela eram uma só, não existem duas. Só que ela não admitia o seu erro e tinha que culpar alguém, mas culpar quem? Então ela criou aquela que seria sua outra face, aquela que seria culpada de todos os seus erros, da sua mania errônea de dizer que é forte, de que criou uma casca, sim tem uma casca, mas certamente há uma rachadura que por ali passam todos os sentimentos e chegam direto ao coração. Não culpe você, ele, nós, eles a quem for somente reconheça, que tem um músculo involuntário batendo dentro desse peito onde existe sentimento e calor, então não fuja deles, pois fugindo a imagem dela e daquela dentro do quarto em sofrimento e ódio será repetida diversas vezes. Aceite amar, aceite a paixão que sente, por que mesmo que tenha sofrido várias outras vezes, não quer dizer que não vale a pena tentar mais uma vez.