sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Tempestade

Cinza. Cinza como o céu que se olha pela janela, olhos como nunvens que derramam uma interminável chuva, coração no descompasso de relâmpagos e a cabeça assim como o peito, dói.Tento procurar em algum lugar, em alguém, em alguma força maior respostas para perguntas soltas, que vem e vão numa rapidez dolorida. Impotente, inútil e fraca, por não conseguir solucionar o que lateja. Mesmo não sendo um sentir novo é forte, é diferente com barreiras e pedras. Tento estender as mãos e como uma missão fracassada não consigo tirar todo esse cinza. A esperança de ver o azul anil do céu novamente, desaparece ao contrário da dor.
Uma vida, sua vida, minha vida é assim que devemos pensar. Em nossa própria vida, nossa felicidade. Só nós, eu e você?... Não! Só eu, sem você.
Me diz, como faz?
Dizem que o cinza tem suas vantagens, talvez o anil seja só pra quem os tem por direito. Difícil mesmo é aceitar caminhos que pareciam certos serem desfeitos por julgamentos, preconceitos, achismo e preferências. A solução? Lutar para que pelo menos apareça um arco íris após a tempestade. Coragem? Onde? Dentro de ti menina. Dizer sim pra você e não aos outros, pode lhe dar a chance de ver o sol sorrir novamente.

T. Brum