Amo o inconstante, o errado, o esquerdo. Não há nada mais chato que o doce, o meloso, o previsível. As pessoas mais interessantes são as que arriscam. Não vejo muito o que conversar com quem vive num caminho reto, sem desvio.
Estar fora do óbvio é eletrizante. Gente que gosta do correto, não me agrada. Gosto do mistério, da dúvida, não do emocional, sim do rude, tempestivo, indomável.
Mocinhos não são atraentes, mocinhas são traídas. Garotas más são as mais desejadas. Cafajestes são alucinantes.
A segurança me irrita, o segredo interessa. Meus atos são reprovados, agrado a poucos, não me aceitam. O arriscar, o errar consiste no viver. Historias para contar, para chorar, para nunca se arrepender. O maior erro da minha vida, foi o que eu mais amei.
T. Brum